Garota. Em seus 20 e poucos anos bem ou mal vividos (quem sabe?!). Olhos fatigados de vida (suicida).
Já se passou cheiro de flor, tombo de bicicleta, o primeiro beijo, o segundo... cama, homem, mulher, drogas... Vida plena (?) cheia de história para os netos.
Solteira!
Até quando?
Quer saber.
Mas não fala.
Segue.
De cabeça baixa, passos rápidos, encontra as amigas da escola, e tudo está bem.
Conversa sobre roupas novas, festa no sábado, cervejinha no domingo...
Uma vida alheia a minha, que passa pela calçada.
Penso.
Crio.
Ilusão ou realidade, não se sabe.
Nem se quer saber.
Nem se vai saber.
Tanta vida no mundo e apenas mais uma das tantas que não vou conhecer.
No fundo ela quer o que quer toda mulher seja feminista, socialista, analista de sistema, frentistar... uma casa com chaminé, filhos e marido pra fotografia, uma árvore de maçã e o um sol feliz no canto da folha!
Um comentário:
É como Martha diz,
Há tanto lugar para se ser feliz: de Saint Tropez a Santa Catarina, de Paris a Paraty, de Portugal ao Pantanal - e na minha casa, e na sua, e na dos outros, e na rua. E há tantas pessoas, mas quem não serve sou EU.
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