terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Garota. Em seus 20 e poucos anos bem ou mal vividos (quem sabe?!). Olhos fatigados de vida (suicida).

Já se passou cheiro de flor, tombo de bicicleta, o primeiro beijo, o segundo... cama, homem, mulher, drogas... Vida plena (?) cheia de história para os netos.

Solteira!

Até quando?

Quer saber.

Mas não fala.

Segue.

De cabeça baixa, passos rápidos, encontra as amigas da escola, e tudo está bem.

Conversa sobre roupas novas, festa no sábado, cervejinha no domingo...

Uma vida alheia a minha, que passa pela calçada.

Penso.

Crio.

Ilusão ou realidade, não se sabe.

Nem se quer saber.

Nem se vai saber.

Tanta vida no mundo e apenas mais uma das tantas que não vou conhecer.

No fundo ela quer o que quer toda mulher seja feminista, socialista, analista de sistema, frentistar... uma casa com chaminé, filhos e marido pra fotografia, uma árvore de maçã e o um sol feliz no canto da folha!

Um comentário:

Mundo Inventado disse...

É como Martha diz,
Há tanto lugar para se ser feliz: de Saint Tropez a Santa Catarina, de Paris a Paraty, de Portugal ao Pantanal - e na minha casa, e na sua, e na dos outros, e na rua. E há tantas pessoas, mas quem não serve sou EU.